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  • Ritual para acessar a sabedoria de que Tudo é Cíclico

    Sempre que estamos realmente presentes e dedicadas às curas e respostas que buscamos, um campo infinito de possibilidades e belezas se abre. A presença, junto com a nossa intenção direcionada, é o que faz toda a diferença. Por isso, quero te convidar hoje a fazer um ritual simples, utilizando o Oráculo da Mulher Cíclica, que vai auxiliar a criar um ambiente favorável para você acessar sua intuição e sabedoria interna. O que indicamos que você tenha à mão: spray de ambiente (de preferência com aromaterapia), incenso, palo santo, etc. vela caderninho de anotações exclusivo para essa finalidade Oráculo da Mulher Cíclica (ou outro de sua preferência) Como fazer seu ritual: Procure um lugar tranquilo em que não será interrompida. Borrife um spray aromático no ambiente, ou acenda um incenso. Respire fundo algumas vezes, inspirando e expirando, lentamente. Relaxe enquanto os óleos essenciais ou os aromas fazem sua mágica. Quando se sentir pronta, acenda uma vela, pegue seu deck do Oráculo da Mulher Cíclica, escolha um método de tiragem* e, enquanto embaralha as cartas, intencione algo — uma cura, um aprendizado, um conselho para alguma situação, o que você sentir que precisa acessar naquele momento. Concentre-se, escolha uma carta. Antes de consultar no livreto o significado, olhe para ela alguns instantes. O que você acha que ela representa? O que a imagem te traz? Que sensações, sentimentos ou intuições ela desperta? As cores, o que te dizem? Tire um momento para acessar essa sabedoria que surge, instantânea e sem julgamentos. Anote em seu caderno essas percepções iniciais, ou desenhe, se preferir. Agora sim, consulte o seu livro guia. Reflita, integre esse conhecimento. Suas percepções inicias continuam as mesmas? De que outras formas poderíamos olhar essa mesma questão? É importante lembrar que não existe certo e errado e que o Oráculo não traz respostas, ele permite que você acesse a sabedoria que já existe em você. Escreva suas sensações na caderneta, você pode voltar a elas no futuro e fazer novas descobertas quando tirar a mesma carta, por exemplo, observando se alguma coisa mudou, se abrindo para acessar toda essa riqueza, ciclo a ciclo. *Se você precisar de ajuda para selecionar a forma de consulta ao Oráculo da Mulher Cíclica, além de consultar seu livreto, você pode acessar este vídeo ou esta postagem.

  • Visualização, limpeza e relacionamentos

    No primeiro artigo da Série Útero: formas de cuidar, elencamos sete possibilidades de cuidado com esse órgão tão fundamental na saúde física e psíquica feminina. Já falamos sobre silenciar, prestar atenção às emoções, fazer o mapeamento do ciclo menstrual e se respeitar e acolher. Hoje vamos falar sobre as três últimas estratégias de que podemos lançar mão: exercícios de visualização, limpezas físicas e energéticas e cuidado com os nossos relacionamentos. Como cuidar da saúde do nosso útero? 5. Fazendo exercícios de visualização Exercícios de visualização podem servir como treino mental, nos auxiliando no atingimento de objetivos, mas também são uma poderosa ferramenta de reconexão, de mapeamento interno de nossos processos e também de purificação. Mais do que falar sobre eles, quero te convidar a experimentar um exercício de visualização criado para tomar consciência do seu útero. Ele pode ser feito por mulheres com útero ou sem. Se você não tem útero, pode fazer esta meditação com uma forma de se conectar com a energia do centro do útero, imaginando seu útero e seus ovários. “Você poderá sentir-se profundamente em paz após o exercício, ou talvez você perceba a necessidade de usar a energia gerada para criar alguma coisa. Como você se sente? Você sente que seu útero ou seus ovários respondem à sua atenção? Anote suas experiências. Talvez você queira tentar fazer essa meditação em diferentes fases do seu ciclo menstrual, ou em diferentes fases do seu ciclo lunar, para liberar as energias que são parte da sua natureza nesses períodos.” "O útero mágico" foi elaborado por Miranda Gray, criadora do sistema da Womb Blessing® (Bênção do Útero), e foi retirado do livro O despertar da energia feminina – O caminho da Bênção Mundial do Útero de volta à natureza autêntica da mulher (p.39). 6. Realizando limpezas físicas e energéticas Os exercícios de visualização são bons exemplos de como fazer uma limpeza energética do útero. Mas por que, afinal, o útero precisaria de limpeza energética? Como já expliquei no início desta série, o útero é nossa matriz sagrada e nele habita um enorme potencial energético. Ele guarda as energias de trocas que fazemos ao longo da vida. E, como morada da energia feminina, pode receber muitas informações negativas, especificamente a respeito da condição de ser mulher. Assim como guarda as emoções, ele também tem a capacidade de liberar, de se abrir, de entregar; contudo, quando estamos desconectadas desse órgão e dessa energia de contração e expansão, ele acaba apenas guardando, guardando e guardando... e o que era para ser olhado e trabalhado vai ficando por lá, estagnado... Então, de tempos em tempos, é preciso nos centrarmos... e nos relembrarmos do manancial de potencialidades que nosso útero carrega. O outro tipo de limpeza que podemos fazer é a física (mas é bom lembrar que ela anda junta com a energética). As ervas são nossas grandes aliadas nos cuidados com o útero – e elas têm o poder de curar tanto as questões físicas como as energéticas. Podemos escolher quais são as melhores, naquele momento, para fazermos um chá, banho de assento, vaporização do útero, emplastro, tintura, floral, etc. São muitas opções, mas vou listar as mais usadas e simples de encontrar, com algumas de suas propriedades e usos mais comuns: Lavanda (Lavandula Officinalis) Acalma a mente e o corpo. Serve de antisséptico para os tecidos vaginais e também é um antiespasmódico, auxiliando na função uterina saudável. Energicamente, trabalha os traumas relacionados com a infância e o início da adolescência. Camomila (Matricaria Chamomilla) É calmante dos tecidos vaginais e ajuda na assepsia do local. Possui propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antissépticas. Energeticamente, ajuda a liberar a raiva e as mágoas, elimina o medo e a falta de fé, gera otimismo e reduz o estresse emocional. Artemísia (Artemisia Vulgaris) Regulariza a menstruação. Possui propriedades estimulantes, vermífugas, tônicas e emenagogas (estimula a menstruação). Energeticamente, auxilia a trabalhar a guerreira interior. Ajuda a mulher a integrar e aceitar a energia feminina. No capítulo 9, Rituais e Recomendações, do livro Seu Sangue é Ouro, você encontra uma seção completa com diversas práticas e orientações sobre remédios naturais para cuidar da saúde uterina e dos sintomas menstruais. 7. Cuidando dos seus relacionamentos Esse é o último item que listei como importante para mantermos a saúde uterina. Quando pensamos em relacionamentos, normalmente nos veem à cabeça os com os outros, certo? Mas é preciso também olharmos para a relação com nós mesmas — já que ela vem em primeiro lugar. O interessante de acompanhar o ciclo menstrual é justamente desenvolver uma relação mais harmoniosa e verdadeira conosco, pois, ao reconhecermos nossas necessidades, passamos a nos respeitar mais, criamos possibilidades para atender àquilo que precisamos e, consequentemente, passamos a exigir menos dos outros. Conhecendo nossa verdadeira natureza — nossa luz e nossa sombra — desenvolvemos compaixão, conosco e com todos os seres. Espero que você tenha gostado da nosso série de conteúdos!

  • Mapeamento do ciclo menstrual, respeito e acolhimento

    Na primeira parte da Série Útero: formas de cuidar falei sobre como o silenciar nos permite acessar as informações que precisamos receber e como dar atenção às nossas emoções pode nos ajudar a processar e liberar energia estagnada no útero. Se você perdeu esse conteúdo, ele está disponível neste link. Hoje, vou tratar da questão de mapeamento do ciclo menstrual e o processo de se respeitar e acolher. Como cuidar da saúde do nosso útero? 3. Mapeando o ciclo menstrual A terceira possibilidade que listei como parte dos cuidados com o útero foi o mapeamento do ciclo menstrual. Esse registro nos permite ter acesso aos nossos ritmos, necessidades e desejos. A partir de nossas anotações, veremos, por exemplo, que há padrões que se repetem em certas épocas do ciclo e esses dados nos trarão um conhecimento mais profundo de nós mesmas. O ideal é que anotemos alguns dados básicos, como dia do ciclo e fase da lua, e algumas informações adicionais dos nossos estados físicos e emocionais, como, por exemplo, nível de energia, intensidade do fluxo e presença ou ausência de muco cervical, emoções, sonhos e ideias. Atualmente, há uma ampla variedade de opções de diários desenvolvidos por mulheres para nos auxiliar a fazer esse trabalho sobre nós mesmas. Uma dessas ferramentas, com a qual tenho bastante familiaridade e que sempre indico é a Mandala Lunar. No livro Seu Sangue é Ouro, a Dra. Lara Owen discorre sobre essa prática: “Fazer isso pode realmente auxiliá-la a se conhecer mais, e, então, você estará em uma melhor posição para honrar seu corpo e seus ciclos. Aprenda a identificar seus condicionamentos e então os questione. Observe e registre os momentos de conflito que surgiram entre seu próprio ritmo e as demandas do mundo a seu redor. Como você lida com elas? Há maneiras criativas de lidar com os conflitos aparentes, que fazem com que todos se sintam melhor, em vez de simplesmente satisfazer os outros e se sentir negligenciada, ou vice-versa? Menstruar com consciência é uma forma maravilhosa de examinar as maneiras como você esquece de si mesma e passa por cima de si mesma em favor dos outros ou em favor da manutenção do status quo. Escreva o que você observa de seu processo, para que você possa trabalhar nele mês a mês.” (p. 148) Caso queira ler a sessão inteira, é o subtítulo Diário de tempo de lua, no Capítulo 8, Aprofundando rituais, práticas e meditações. 4. Se respeitando e acolhendo A quarta maneira de cuidar da saúde do útero que enumerei lá no primeiro artigo desta série sobre o útero é se respeitando e se acolhendo. O momento mais necessário e propício para nos resguardarmos, ouvir nosso ritmo interno e atender às nossas necessidades físicas, psíquicas e emocionais, é durante o período menstrual. Nossa sociedade, que marcadamente ressalta a energia masculina, tende a rechaçar e desvalorizar aspectos da energia feminina como o silêncio, o ócio, a retração. Por isso, há décadas, temos nos desconectado dos nossos ciclos, tanto externos como internos. A Dra. Lara Owen evidencia no livro Seu Sangue é Ouro: “Grande parte da força psíquica das mulheres está ligada aos ciclos de seus corpos, e, se ignoramos esse período e deixamos de reconhecer seu enorme valor, acabaremos perdendo contato com a riqueza da experiência feminina.” (p.87). “As mulheres são doadoras, mas para darem, têm de receber. Primeiro isso acontece por meio dessa purificação e esvaziamento, e, depois, pela renovação de sua conexão com a fonte. Essa é a função da menstruação.” (p.104). Mas, para que esse ciclo de fato possa acontecer, precisamos nos recolher. “A menstruação pode ser um período profundo de aterramento e centramento, no qual a mulher é naturalmente colocada em contato direto com seu centro de gravidade – seu útero. Por isso, há, na verdade, uma capacidade maior de quietude nesse período – para ouvir, para receber a mensagem do cosmos. Não conseguimos nos conscientizar do conhecimento que está disponível para nós durante a menstruação se estamos correndo para cumprir as exigências externas do nosso cotidiano. Sentar-se quieta e estar centrada são pré-requisitos, em todas as tradições espirituais, para o desenvolvimento da sabedoria. A menstruação é uma ocasião natural para as mulheres meditarem e entrarem em contato com o divino – interna e externamente. Quando o corpo está em repouso, a mente também se aquieta... e então a sabedoria espiritual que existe em um nível mais profundo de consciência fica liberada para vir à superfície de nosso conhecimento.” (p.113). Logo, abra espaço em sua vida para esses momentos de retração e recolhimento, momentos que irão oportunizar que as sementes dormentes em seu interior possam de fato se desenvolver e florescer. Seguimos falando sobre como cuidar do nosso útero nos próximos artigos. Até lá!

  • O silêncio e as emoções

    No artigo anterior da Série Útero: formas de cuidar, comentei sobre a importância de nos reconectarmos com o nosso útero e listei algumas possibilidades de cuidado com esse órgão tão importante. Hoje, vou falar sobre o silenciar e sobre prestar atenção às nossas emoções. Como cuidar da saúde do nosso útero? 1. Silêncio Mas em que silenciar vai ajudar? No silêncio, temos a possibilidade de abertura, escuta e presença. Quando fechamos os sentidos para o mundo externo e nos colocamos abertas a ouvir nosso mundo interno, conteúdos de várias ordens podem se tornar conscientes e podemos fazer algo a respeito deles. Pode ficar mais fácil perceber se nossas ações estão alinhadas aos nossos desejos genuínos, para que possamos viver vidas com sentido. Quando nossos pensamentos "cessam", obtemos uma qualidade maior de abertura, disponibilidade e presença. Vamos criando espaço internamente, mais capacidade de acolher — o que vem de dentro e de fora — e de ser menos reativas, pois criamos um tempo entre o que nos acontece e nossa ação concreta. Nós, mulheres, muitas vezes vivemos executando uma tarefa após outra, sem intervalo, sem tempo livre. Isso com certeza é a melhor maneira de nos distanciarmos de nossa intuição, nossos sonhos, nossa sabedoria ancestral e da mulher selvagem que nos habita. Então, a dica é nos (re)conectarmos ao nosso útero por meio do silêncio e deixar vir as informações que precisamos receber. Caso você sinta conexão com rituais, deixo aqui uma sugestão para que você possa criar esse espaço-tempo para se conectar contigo, utilizando como ferramenta o Oráculo da Mulher Cíclica. 2. Atenção às emoções A segunda possibilidade que mencionei para cuidar do útero é prestar atenção às suas emoções. Como disse no primeiro post desta série sobre os cuidados com o útero, ele guarda informações energéticas preciosas de tudo que nos ocorreu e também com nossas ancestrais, porque ele retém a energia das trocas que fazemos. Logo, prestando atenção ao que sentimos, trabalhamos as emoções guardadas em nosso ventre que precisam ser vistas, elaboradas e liberadas, evitando energia estagnada nesse órgão tão essencial para a saúde integral da mulher. Citei, antes, o silêncio, que por si só nos auxilia acessar nossas emoções, a ser mais presentes e conscientes, inclusive fisicamente. Ao mapear nosso corpo, podemos perceber quais emoções e sensações estão atuando. Depois de identificadas, podemos seguir o nosso trabalho de liberação. Mas e quando temos dificuldade de identificar nossas emoções? Pode ser difícil reconhecer o que estamos sentindo. Os sentimentos nem sempre são bem-vindos na sociedade em que vivemos e, por isso, podemos não ter familiaridade com eles e, mesmo que os identifiquemos, pode não ser fácil validá-los ou talvez não saibamos o que fazer com eles. Neste caso, uma ferramenta que considero muito apropriada é a Comunicação Não-Violenta (CNV). Ela é ótima para aprendermos não só a identificar o que sentimos, como também para resolver conflitos (internos e com os outros). A CNV trabalha com quatro componentes: Observação do fato – as ações concretas que estamos observando e que afetam nosso bem-estar; Identificação do sentimento – como nos sentimos em relação ao que estamos observando; Reconhecimento das necessidades – as necessidades, os valores, os desejos, etc., que estão gerando nossos sentimentos; Realização de um pedido – as ações concretas que pedimos para enriquecer nossa vida. A CNV está calcada no não julgamento e também na autorresponsabilização, valores importantes no trabalho com o feminino, que são, idealmente, trabalhados nos círculos de mulheres. Para quem quiser se aprofundar no assunto, vale a pena buscar o livro base dessa técnica: Comunicação Não-Violenta – técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais, do autor Marshal Rosenberg. Para finalizar, é bom lembrarmos que as doenças surgem do sutil para o grosseiro, logo, fica evidente que o trabalho com as emoções é importantíssimo. Seguimos falando sobre como cuidar do nosso útero nos próximos artigos.

  • Por que cuidar da saúde de nosso útero?

    Introdução da Série Útero: formas de cuidar Muitas de nós vivemos dia após dia sem parar um só segundo para tomar consciência do nosso útero. Mas por que precisamos nos tornar conscientes desse órgão em especial? O útero é o centro de força e poder da mulher, receptáculo sagrado, que abarca a matriz de tudo o que foi criado. Como tal, ele guarda informações energéticas preciosas de tudo o que nos ocorreu e também do que aconteceu às nossas ancestrais, porque é ele que retém a energia das trocas que fazemos (seja nas relações sexuais, com as pessoas com quem convivemos, com os ambientes onde vivemos e que frequentamos, etc.). O útero é a morada da energia da criação e da sexualidade, órgão de conexão com o feminino ancestral que influencia todos os aspectos da vida de uma mulher – desde sua relação consigo mesma e com os outros até a sua vida profissional. Esse órgão, então, sinônimo de força geradora que é, precisa estar saudável, em equilíbrio, visto que é ele que guarda o nosso poder de criação (além dos filhos). Ele está intimamente ligado à nossa criatividade, à nossa capacidade de ter ideias e de colocá-las em prática. Quanto maior a nossa conexão com o nosso útero, mais estamos em contato com a nossa própria essência, mais conhecedoras de nós mesmas nos tornamos... A partir daí, abrimos espaço para estabelecer uma relação cada vez melhor, mais saudável e verdadeira com nós mesmas – passamos a nos respeitar mais, a gostar mais de quem somos, a aceitar e a admirar nossas peculiaridades, desde as físicas até as comportamentais (e, é claro, isso se estende para todos ao nosso redor). Dessa forma, vamos nos tornando cada vez mais quem somos de verdade, nos alinhando ao nosso propósito de vida, passamos a ser a melhor versão de nós mesmas, com a possibilidade, finalmente, de entregar o nosso melhor para o mundo, de trazer mais benefícios para todos ao nosso redor. Quando nos (re)conectamos com o nosso útero e poder, temos a oportunidade de aceitar (e integrar) nossa luz e sombra e viver vidas plenas. E como, então, cuidamos da saúde do nosso útero? As possibilidades são muitas: silenciando prestando atenção às suas emoções mapeando seu ciclo se respeitando e acolhendo fazendo exercícios de visualização realizando limpezas físicas e energéticas cuidando dos seus relacionamentos Vamos falar mais detalhadamente sobre cada uma delas na Série Útero: formas de cuidar, que iremos trazer nas próximas postagens. Até lá!

  • Menstruação ainda é tabu para você? Entrevista da Dra. Lara Owen para a Zero Hora

    Confira a entrevista publicada da Dra. Lara Owen originalmente no Caderno Donna, da Zero Hora, em 02 de novembro de 2021. Por Nathália Carapeços. Menstruação ainda é tabu para você? Pesquisadora britânica explica os benefícios de mudar a relação com seu ciclo Especialista fala da importância do autocuidado e de se libertar de padrões Você já parou para pensar sobre sua relação com o ciclo menstrual? Há quase 30 anos, a escritora e pesquisadora britânica Lara Owen investiga o comportamento de mulheres ao redor do mundo quando o assunto é a menstruação. Em 1993, ela publicou a obra Seu Sangue É Ouro, que ganhou, em 2019, uma edição revisada e ampliada em português pela Editora Lótus 22. E mais: Lara está se preparando para lançar em livro sua tese de doutorado que discute o uso de coletores menstruais e as políticas focadas na saúde da mulher durante o ciclo menstrual no local de trabalho. Donna bateu um papo com a especialista para entender quais os tabus ainda existem quando se trata da menstruação, como impactam na chegada da menopausa e como as estratégias para cuidar da saúde das trabalhadoras podem refletir de forma positiva na sociedade. Há muitas mulheres que sofrem com sintomas como cólicas intensas, fortes dores abdominais e enxaqueca, e não há como negar o impacto disso nas tarefas do dia a dia. Menstruação ainda é tabu? Houve um grande avanço na última década. Mas ainda há o estigma menstrual, como o fato de as mulheres se sentirem sem apoio para falar sobre suas necessidades menstruais nos seus locais de trabalho, ou relutantes em ir ao médico (quando têm sintomas) não apenas por vergonha, mas por causa da probabilidade histórica de não serem levadas a sério. Elas são treinadas para ficarem caladas. Ainda há muito trabalho a ser feito para aliviar a dor e o sofrimento causados por séculos de tabu menstrual. É preciso pensar em políticas públicas para deixar as trabalhadoras mais confortáveis durante o ciclo? É necessário fazer isso por questões de sustentabilidade e também pelo bem-estar individual. Muitas funcionárias estão indisponíveis para o mercado de trabalho devido a sintomas da menstruação e da menopausa, que tornam impossível para elas se dedicarem a um trabalho que não tenha um nível de flexibilidade. Com frequência, não há um caminho claro para discutir abertamente suas necessidades com a gerência. Em muitos países, a mudança para trabalhar em casa durante a pandemia ajudou a normalizar o trabalho flexível. Estudei uma empresa que introduziu uma política menstrual em 2017. (Essa organização) estimulou uma maior conversa sobre as necessidades e experiências menstruais no trabalho, entre outras descobertas. Na sua tese, você aprofundou temas como o uso do coletor menstrual e a sustentabilidade. A associação da sustentabilidade com o coletor faz com que um produto menstrual seja, pela primeira vez, "legal" e mais aceitável de ser incluído nas conversas com amigos e parceiros. Além disso, como descobri em meu estudo, usar um coletor muda a relação com o sangue menstrual porque (o utensílio) o mantém em um ambiente anaeróbico e não absorvente, preservando, assim, sua cor e liquidez. Isso pode ter um efeito profundo na mudança de percepção do sangue. Também cria uma relação mais sustentável com o corpo e aumenta a probabilidade de um bom autocuidado. A menopausa é encarada como um marco na vida da mulher. Vejo a menopausa construída mais como o fim da fertilidade e sensualidade do que como a chegada da maturidade. O que observo é que a menopausa pode ter uma redefinição, um renovado senso de propósito e a capacidade de ter um foco irrestrito no próprio caminho, que vem após o fim de todas as perguntas, ansiedades e preocupações sobre gravidez e criação de filhos. Mas, agora que estendemos a primeira maternidade para uma idade posterior, muitas mulheres têm seus filhos mais para o fim de seus anos férteis e, portanto, experimentam a menopausa enquanto ainda têm filhos pequenos para cuidar, e isso pode ser difícil. À medida que o corpo se ajusta à nova realidade hormonal pós-menopausa, geralmente ocorre um período de fadiga e outros sintomas. Por outro lado, a fase pós-menopausa pode ser incrível para a mulher se sentir mais segura e forte para ser quem é. Pensando no Brasil, você vê desafios específicos para as mulheres nesses temas? Há diferenças culturais, mas está claro que as culturas patriarcais em todo o mundo usaram o estigma menstrual de forma muito eficaz. O aspecto mais óbvio no Brasil é o catolicismo, que historicamente tem exercido um grande nível de controle sobre corpos das mulheres. Mas também acho que, talvez, haja uma consciência mais persistente dos ciclos e da importância do mundo natural e, portanto, pode ser um pouco mais fácil para as pessoas apoiarem o ciclo menstrual como um conceito. Não gosta de ficar menstruada? Veja como mudar a relação com o ciclo Escreva sobre como se sente – Uma ótima maneira de aprofundar a compreensão do seu ciclo menstrual é manter um diário em que você anota o dia do mês, o dia do seu ciclo e como você está se sentindo física e mentalmente. Alguns aplicativos (como o Flo) para controle menstrual também abrem espaço para anotações e podem ajudar nesse processo. Esteja aberta às novidades – Experimente produtos reutilizáveis, como coletores, absorventes de pano ou calcinhas absorventes. São opções mais econômicas e sustentáveis. Sua relação com a menstruação pode mudar quando você se desliga da economia do descartável e passa a entender esse processo como cíclico e natural. Busque o autoconhecimento – Reflita sobre o que você pensa da menstruação. Se estiver sendo negativa ou crítica, veja se consegue rastrear de onde vêm esses pensamentos. É realmente a única maneira de enxergar esse tema? Olhar para trás e refletir sobre esses conceitos pode ajudar você a construir uma relação mais leve com a menstruação. Observe seu comportamento – Analise como você se comporta quando está menstruada. Suas dores melhoram se você descansar? Você prefere passar um tempo sozinha? Ou gosta de se reunir com outras mulheres para conversar? O que seu corpo pode lhe mostrar? Considere isso como um sistema de alerta e preste atenção no que ele diz a você.

  • Florais da Lua

    O sistema dos Florais da Lua foi desenvolvido por Anna Sazanoff e tem como base um olhar amoroso sobre as fases do ciclo menstrual e da vida da mulher, o que os torna uma excelente terapia auxiliar em meus atendimentos de psicoterapia individual. ​ Os florais, em geral, auxiliam a ajustar nossa frequência energética, atuando em nosso corpo emocional. São, portanto, ótimos aliados no trabalho de modificação de crenças e comportamentos. ​ O sistema dos Florais da Lua é composto atualmente de 13 florais (em breve serão 28, em consonância com o ciclo lunar), e a grande maioria é proveniente de plantas da flora brasileira, peruana ou andina. ​ Como o trabalho que realizo está intimamente ligado à observação interna, tendo como base a observação do nosso corpo como um todo e o autoestudo do ciclo menstrual, no caso das mulheres que menstruam, o tratamento a convida a se manter atenta aos seus processos internos. O que está dentro precisa vir à tona, e se manifesta por meio das emoções, dos comportamentos e também no corpo físico, permitindo então que esses aspectos possam ser vistos, reconhecidos e integrados. Esse conteúdo será trabalhado ao longo dos encontros individuais, apoiados pelas ferramentas da psicoterapia transpessoal e também da ginecologia natural.

  • Ginecologia Natural

    A Ginecologia Natural resgata conhecimentos tradicionais usados pelas mulheres há séculos para os seus cuidados íntimos. Ela convida a mulher a um profundo autoconhecimento e a uma maior conexão com o próprio corpo, oportunizando protagonismo, autonomia e liberdade. Lida com gentileza, respeito e delicadeza com os desequilíbrios do corpo e das emoções, buscando uma maior consciência de si e de seus processos. ​ A proposta não é focar nos sintomas e abordar os problemas físicos com terapias mais brandas, à base de ervas naturais, propondo alternativas à alopatia. Ela traz uma visão integral, mais ampla, observando o sintoma como um aviso de algo interno e profundo, e busca relações com as emoções e estilo de vida, olhando para o que está acontecendo naquele momento específico e, inclusive, para o que vem se repetindo no tocante aos cuidados ginecológicos. ​ O objetivo principal da Ginecologia Natural é o conhecimento do próprio corpo, com vistas ao autocuidado e à autonomia. Não há como praticar essa sabedoria sem auto-observação — é um tratamento no qual há uma profissional auxiliando, mas o caminho é traçado pela mulher. O protagonismo só tem espaço quando a mulher passa a entender como seu corpo e suas emoções — com as suas particularidades — funcionam, podendo assim identificar quando está se distanciando de um padrão saudável. ​ A Ginecologia Natural utiliza uma série de ferramentas, tendo nas plantas uma de suas maiores aliadas. Nos tratamentos, diversas técnicas e orientações podem se fazer presentes, como banhos de assento, vaporizações de útero, ingestão de chás, mudanças na alimentação, prática de exercícios físicos ou posturas de yoga, realização de meditações e visualizações, cura e bênção do útero (womb healing® e womb blessing®), reiki, aromaterapia e geoterapia, para citar algumas. ​

  • Bênção Mundial do Útero

    A Bênção Mundial do Útero, ou BMU, é a primeira sincronização com a energia do Sagrado Feminino, designada especificamente para a estrutura energética das mulheres e focada nos quatro arquétipos femininos. ​ Essa sincronização eleva a vibração dos três principais centros de energia feminina e cria uma forte e profunda conexão à energia de amor e luz do Sagrado Feminino. Ela desperta todas as energias dos quatro arquétipos femininos e da feminilidade autêntica, um processo que começa com a sincronização e continua ainda por um mês após. ​ A Bênção Mundial do Útero também conecta o útero à Lua e às estrelas. Ela energiza o centro do útero e restaura nossas energias femininas, alinhando nossa natureza cíclica aos ciclos do feminino universal. Finalmente, ela ancora mais fortemente as mulheres, conectando seus úteros à Mãe Terra — e conectando-as com suas almas femininas. ​ A sincronização da BMU é dada por meio de um grupo mundial de mulheres que se conecta por uma ligação útero a útero, e também por meio das Bênçãos do Útero pessoais, oferecidas pelas Moon Mothers. ​ É um caminho acessível a todas as mulheres, independentemente da idade, condição física, decisões de vida, etnias ou crenças. A comunidade também recebe e inclui o apoio dos homens. ​ É possível participar de todas as Bênçãos Mundiais do Útero (em geral são cinco por ano), e também receber uma pessoal das Moon Mothers a cada mês, para criar um caminho rápido e de cura cada vez mais profunda, bem como um meio de desenvolvimento pessoal e espiritual. ​ Receber regularmente as sincronizações da BMU nos ajuda a permanecer conectadas aos aspectos recém-despertos de nossa natureza autêntica, em um mundo que constantemente ameaça nos desconectar. Isso nos ajuda a continuar sentindo prazer, felicidade e bem-estar, sentimentos que vêm do viver em harmonia com a nossa natureza autêntica. ​ Fonte: O despertar da energia feminina — O caminho da Bênção Mundial do Útero de volta à natureza autêntica da mulher, p. 63 e 64. Miranda Gray

  • Lara Owen

    Dra. Lara Owen nasceu e se criou no Reino Unido e viveu, trabalhou e estudou na Austrália, França, China e nos Estados Unidos. Foi acupunturista, fitoterapeuta e terapeuta em medicina tradicional chinesa antes de se tornar escritora, pesquisadora e consultora em tempo integral. ​ Começou a pesquisar sobre a menstruação em meados da década de 1980, depois de entrar em contato com a tradição nativa americana, que, junto com seu treinamento em medicina tradicional chinesa, despertou-a para o impacto das construções culturais sobre a experiência vivida das mulheres no ciclo menstrual. Seus primeiros trabalhos sobre a menstruação abordaram maneiras pelas quais a consciência menstrual oferece a possibilidade de transformar a autoimagem, a saúde física e psicológica e a integridade espiritual das mulheres. ​ Dra. Lara Owen é autora de diversos livros, entre eles, Seu Sangue é Ouro, que foi publicado pela primeira vez em 1993 na Inglaterra e nos Estados Unidos e em 1994 no Brasil, tendo ficado esgotado por muitos anos. O livro ganhou uma nova edição, revista e ampliada, baseada na edição inglesa de 2008, publicado pela Editora Lótus 22. ​ Recentemente, terminou seu doutorado em menstruação em contextos empresariais e organizacionais na Monash University, em Melbourne, Austrália, onde realizou pesquisas sobre coletores (copinhos) menstruais e das políticas empresariais no tocante à menstruação. É membra fundadora da Menstruation Research Network, com sede no Reino Unido, um grupo interdisciplinar de pesquisadores acadêmicos e ativistas. Dra. Lara Owen também trabalha como consultora organizacional, especializada em restaurar os ciclos naturais nos ambientes de trabalho. ​ Para obter informações atualizadas sobre o trabalho atual da Dra. Lara Owen, visite seu website: www.laraowen.com.

  • Miranda Gray

    Miranda Gray é criadora de um crescente movimento espiritual feminino mundial (Bênção Mundial do Útero) que busca o despertar das energias e valores femininos no local de trabalho e nos negócios. ​ Ministra workshops e palestras em vários países do mundo, com visitas periódicas ao Brasil, para realizar cursos e vivências sobre a natureza oculta do ciclo menstrual como fonte de empoderamento da mulher. ​ Miranda Gray também é autora dos livros Lua Vermelha, O despertar da energia feminina e A mulher realizada e do Oráculo da Lua Vermelha. Para mais informações sobre Miranda Gray, visite seu site: https://www.mirandagray.co.uk/ ​

  • Círculo de Mulheres

    Há uma potência de transformação quando mulheres se juntam de coração aberto em Círculos de Mulheres para ouvir e falar de si com a intenção de aprofundar o olhar sobre seu mundo interno e suas relações – consigo mesmas, com os outros e com o seu servir no mundo. ​ Mas, por que sentamos somente entre mulheres? Porque é importante estar com nossos pares. Uma mulher aprende a “ser mulher” com suas iguais, assim como os homens se espelham uns nos outros e as crianças precisam de outras para se desenvolverem de maneira saudável. Existem questões que nos tocam e que não tocam aos homens, e vice-versa. Então é importante que, em alguns momentos, possamos fazer nosso trabalho de autoconhecimento apenas com as nossas “irmãs”. ​ A mulher que oferece o Círculo de Mulheres traz uma intenção e uma proposta, mas a magia é feita pelas participantes — quanto mais abertura, presença e confiança no grupo, mais potente serão os encontros. ​ Tanto a escuta como a fala são curativas. Nos Círculos de Mulheres, ao ouvir outras mulheres, treinamos a aceitação e o não julgamento, aprendemos sobre outros contextos e pontos de vista, outros modos possíveis de viver, e reconhecemos também partes de nós nessas falas. ​ Ao nos expressarmos, nos escutamos e temos a chance de clarear nossas ideias e percepções sobre nós mesmas e do que estamos vivendo, ao mesmo tempo que treinamos a confiança em outras mulheres e estreitamos nossos laços.

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